Durante o painel dedicado à franquia Bleach na Anime Expo 2025, foi oficialmente revelado que a quarta e última parte do arco Thousand-Year Blood War, intitulada Bleach: Thousand-Year Blood War – The Calamity, estreará em 2026. A nova fase será exibida na emissora japonesa TV Tokyo e suas afiliadas, marcando o encerramento da longa e consagrada jornada de Ichigo Kurosaki e seus companheiros.
Além do anúncio da data de estreia, o evento também trouxe aos fãs um novo visual promocional, reacendendo as expectativas para o clímax desse arco que adaptará os momentos finais do mangá original de Tite Kubo.
Após quase uma década fora das telas, Bleach retornou triunfalmente em 2022 com a adaptação do arco Thousand-Year Blood War, também conhecido como A Guerra Sangrenta de Mil Anos. Esse arco, que compreende os volumes 55 a 74 do mangá, representa o encerramento da história principal e é considerado um dos mais intensos, dramáticos e visualmente impactantes de toda a obra.
O anime foi dividido em quatro partes (cours), com intervalos entre cada uma para garantir a qualidade da produção. Cada “cours” cobre uma fase específica do conflito entre a Soul Society e o temido grupo inimigo, os Quincy, liderados por Yhwach, o progenitor de todos os Quincy e vilão supremo do arco.
Agora, com a confirmação da quarta parte, intitulada The Calamity, o público se prepara para o confronto final entre Ichigo e Yhwach, o destino do mundo espiritual e da própria existência humana.
Com previsão de estreia em 2026, Bleach: Thousand-Year Blood War – The Calamity promete adaptar os capítulos finais do mangá com fidelidade, intensidade e novos elementos adicionais que expandem e aprimoram o desfecho originalmente publicado por Kubo.
É esperado que o anime resolva todos os arcos dos personagens, traga confrontos épicos e conclua tramas deixadas em aberto, incluindo o destino dos Capitães da Soul Society, a origem e o propósito final de Yhwach, e a verdadeira natureza do poder de Ichigo, que é meio humano, meio Quincy, meio Hollow e meio Shinigami.
Além disso, há grande expectativa de que o anime inclua cenas inéditas ou expandidas, uma vez que o próprio Kubo revelou em entrevistas anteriores que gostaria de mostrar momentos que não pôde incluir no mangá por questões editoriais ou de tempo.
O estúdio Pierrot, responsável pela produção desde o início da série em 2004, continua no comando, agora com um estilo de animação muito mais refinado e dinâmico, evidenciado desde o primeiro episódio da nova adaptação. A fluidez das lutas, o uso vibrante de cores e a fidelidade ao traço de Kubo têm sido amplamente elogiadas.
A distribuição global do anime segue sendo feita por grandes plataformas:
Essa abordagem multi-plataforma permitiu que Bleach alcançasse um público ainda maior, renovando sua base de fãs e conquistando novas gerações.
A franquia Bleach foi originalmente lançada como mangá por Tite Kubo em 2001, na revista Weekly Shonen Jump da Shueisha. A série se tornou rapidamente uma das três grandes obras do shonen ao lado de One Piece e Naruto, sendo considerada parte da "Santíssima Trindade" dos animes dos anos 2000.
Apesar de uma queda de popularidade nas últimas fases do mangá, Bleach sempre manteve uma base de fãs fiel. O cancelamento prematuro do anime original em 2012, antes da adaptação do arco final, foi um dos episódios mais lamentados da história recente dos animes. Isso tornou o retorno em 2022 ainda mais significativo.
Agora, com a produção completa do arco final, Bleach entra para o seleto grupo de séries que conseguiram adaptar sua narrativa do início ao fim com qualidade e coerência, algo que muitos títulos de longa duração não conseguem alcançar.
O legado de Bleach vai muito além dos episódios de TV e volumes de mangá. A série influenciou gerações de artistas, inspirou outros mangakás, deu origem a dezenas de jogos, filmes, novelas leves, peças teatrais, e uma adaptação em live-action.
Além disso, personagens como Ichigo Kurosaki, Rukia Kuchiki, Byakuya, Kenpachi, Aizen, entre tantos outros, se tornaram ícones da cultura pop japonesa, frequentemente homenageados em eventos, cosplays, e produções derivadas.
A trilha sonora da série, composta por Shirō Sagisu, é outro elemento marcante. Temas como Number One se tornaram hinos não oficiais da franquia, reconhecidos instantaneamente por fãs ao redor do mundo.
Com The Calamity, todas essas memórias, emoções e confrontos chegam ao ápice — uma catarse para os fãs que acompanharam Ichigo desde sua primeira batalha contra um Hollow até seu destino final como salvador dos mundos.
Bleach: Thousand-Year Blood War – The Calamity representa mais do que o final de uma série: é o fechamento de um ciclo épico que atravessou gerações, evoluiu com o tempo e permaneceu relevante mesmo após anos fora do ar.
A confirmação do lançamento para 2026 é uma promessa de que o fim será grandioso, emocionante e digno do legado que Bleach construiu ao longo de mais de duas décadas.
Com qualidade técnica excepcional, fidelidade ao mangá e apoio direto do criador Tite Kubo, essa última parte deve celebrar tudo o que a franquia representa: amizade, sacrifício, coragem, identidade e redenção.
Se por um lado é difícil se despedir de personagens que nos acompanharam por tantos anos, por outro, é reconfortante saber que eles terão um final à altura, que honrará tudo o que viveram e representaram para os fãs.
Assim, enquanto o mundo aguarda ansiosamente por 2026, uma certeza já se firma: Bleach não é apenas um anime — é uma lenda que permanecerá viva no coração dos fãs para sempre.
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