No dia 8 de julho de 2025, a comunidade de fãs de Grand Blue Dreaming foi surpreendida com uma notícia polêmica: a segunda temporada do anime foi vazada online por meio de sites de pirataria, mais especificamente através de redes BitTorrent. A informação foi confirmada pelo site de notícias Anime News Network (ANN), que relatou a disponibilidade da temporada completa — incluindo o episódio final — dias antes da sua transmissão oficial.
O vazamento, apesar de alarmante, também trouxe uma revelação que empolgou os fãs: o último episódio vazado indica que uma terceira temporada já está em produção ou, ao menos, planejada. Essa informação, que provavelmente seria anunciada oficialmente ao fim da exibição no Japão, acabou sendo descoberta de forma antecipada por meio do material obtido ilegalmente.
O conteúdo vazado contém todos os episódios da segunda temporada em resolução 480p. Segundo a ANN, os arquivos não apresentam marcas d’água, logotipos de estúdio ou qualquer tipo de carimbo de data ou identificação, o que levanta suspeitas sobre como e onde ocorreu o vazamento. A ausência de tais marcas dificulta a rastreabilidade do conteúdo, o que pode representar um obstáculo para as investigações de violação de direitos autorais.
A distribuição do material foi feita através de torrents, uma prática comum entre sites piratas. Não está claro se os arquivos foram obtidos por alguém com acesso interno ao estúdio de produção ou se houve uma falha de segurança em alguma plataforma de distribuição. Até o momento, nenhum comunicado oficial foi emitido pelos responsáveis pela produção da série — incluindo o comitê de produção, os estúdios de animação ou as plataformas de streaming envolvidas.
Apesar do vazamento, a segunda temporada de Grand Blue Dreaming estreou conforme o planejado no Japão, no dia 7 de julho de 2025, com exibição semanal. Fora do Japão, o anime está sendo transmitido simultaneamente pela plataforma Crunchyroll, que detém os direitos de exibição internacional nesta nova temporada. Essa parceria visa garantir que fãs de todo o mundo tenham acesso ao conteúdo de forma legal, com legendas oficiais e qualidade adequada.
Esse lançamento simultâneo foi projetado para minimizar os riscos de pirataria, mas o vazamento sugere que as cópias foram obtidas de outra fonte, possivelmente de material enviado com antecedência a parceiros de mídia, revisão ou dublagem.
A primeira temporada do anime, lançada em julho de 2018, foi distribuída globalmente pela Amazon Prime Video, e rapidamente se tornou um sucesso entre os fãs de comédia, slice of life e histórias universitárias com um toque caótico e etílico. A mudança para a Crunchyroll na segunda temporada é parte de uma reestruturação comum entre licenças de anime conforme os contratos evoluem e novas parcerias são firmadas.
Grand Blue Dreaming é baseado no mangá homônimo de Kenji Inoue (roteiro) e Kimitake Yoshioka (arte), publicado originalmente em 2014. A série acompanha a vida de Iori Kitahara, um jovem que se muda para uma cidade litorânea para iniciar sua vida universitária e acaba envolvido com o excêntrico clube de mergulho local. Apesar da promessa de um ambiente calmo e introspectivo, Iori logo se vê no meio de festas descontroladas, situações embaraçosas e amizades absurdas.
O tom irreverente, as piadas exageradas e o equilíbrio entre humor físico e emocional conquistaram uma base de fãs sólida, tanto no Japão quanto no exterior. O anime adapta esse estilo com fidelidade, mantendo o ritmo frenético e o estilo visual expressivo que já são marcas registradas da obra.
A segunda temporada era aguardada com ansiedade pelos fãs, especialmente porque a primeira temporada terminou cobrindo apenas uma pequena porção do material do mangá. Com novos personagens, arcos de história e mais aventuras caóticas, a nova temporada prometia expandir ainda mais o universo da série.
O vazamento gerou reações mistas na internet. Muitos fãs criticaram a pirataria e alertaram sobre os riscos de prejudicar o futuro da série. Outros, no entanto, ficaram animados com a confirmação indireta da terceira temporada, que até então não havia sido mencionada publicamente.
Nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), usuários compartilharam imagens do material vazado — o que por si só já representa uma violação de direitos autorais. Em paralelo, houve quem apelasse aos demais para que evitassem consumir a série ilegalmente e aguardassem a transmissão oficial, como forma de apoiar os criadores e a indústria do anime como um todo.
Vários perfis especializados e canais de YouTube já começaram a especular sobre o conteúdo da terceira temporada, baseando-se nas cenas finais do último episódio da segunda temporada. Embora ainda não haja uma confirmação formal da nova temporada pelos produtores, a simples menção a ela no episódio vazado fortalece a expectativa de continuidade da série.
Casos de vazamento não são incomuns na indústria do entretenimento, mas têm impactos significativos. A antecipação não autorizada do conteúdo pode afetar o cronograma de marketing, reduzir o impacto do lançamento oficial e até prejudicar contratos com patrocinadores e plataformas de streaming. Além disso, pode desestimular investimentos futuros na franquia.
Estúdios e comitês de produção costumam reagir com investigações internas, reforço de segurança e, em casos mais graves, processos judiciais contra os responsáveis. Dependendo da extensão do vazamento, pode haver alterações nos planos de distribuição, adiamento de episódios ou até medidas punitivas em relação a empresas parceiras que falharam na proteção do conteúdo.
Por outro lado, a popularidade do anime pode não ser severamente afetada caso o público em geral opte por consumir o conteúdo pelas vias legais. Ainda assim, a repercussão do vazamento lança um alerta para toda a indústria sobre a vulnerabilidade dos processos de distribuição e a importância de medidas preventivas mais rígidas.
O vazamento da segunda temporada de Grand Blue Dreaming levanta novamente a discussão sobre os impactos da pirataria na indústria do anime. Embora a antecipação não autorizada do conteúdo possa parecer tentadora para os fãs mais ansiosos, ela representa um risco real para a sustentabilidade das obras e o trabalho árduo de dezenas — ou até centenas — de profissionais envolvidos na produção.
Por outro lado, a revelação prematura de uma possível terceira temporada trouxe um lampejo de entusiasmo entre os admiradores da série, que há muito esperavam uma continuação digna para as aventuras de Iori e seus companheiros. Resta agora aguardar uma confirmação oficial por parte do estúdio ou da distribuidora, e torcer para que esse contratempo não afete os planos futuros da franquia.
Enquanto isso, o ideal é apoiar o anime através dos meios legais, como o Crunchyroll, e ajudar a garantir que Grand Blue Dreaming continue a entregar seu humor único, sua arte cativante e suas histórias absurdamente humanas por muitas temporadas ainda.
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