O fenômeno global Jujutsu Kaisen, de Gege Akutami, continua consolidando sua presença no mercado editorial internacional. O volume 26 do mangá garantiu a quarta posição na cobiçada lista de best-sellers de Graphic Books e Mangás do The New York Times, referente ao mês de julho de 2025. A lista, uma das mais prestigiadas do setor literário norte-americano, confirma o sucesso comercial e cultural da obra fora do Japão.
A publicação da lista mensal de julho evidenciou o domínio contínuo dos títulos de mangá entre os leitores americanos, com Jujutsu Kaisen figurando ao lado de outras franquias populares como My Hero Academia, Dandadan, Chainsaw Man, JoJo's Bizarre Adventure e Kagurabachi. O desempenho constante da série na lista reforça seu apelo global e sua força narrativa, que continua a atrair novos leitores mesmo em volumes mais avançados da história.
O volume 26 de Jujutsu Kaisen não apenas apareceu na lista de julho, mas também havia conquistado a segunda posição na lista de junho de 2025, mostrando estabilidade e continuidade no interesse dos leitores.
A série, que mistura ação sobrenatural, horror, mitologia japonesa e conflitos morais, já é considerada um dos pilares da nova geração de mangás shonen. Criada por Gege Akutami, Jujutsu Kaisen estreou originalmente na revista Weekly Shonen Jump em 2018 e rapidamente alcançou popularidade, impulsionada por seu estilo de arte dinâmico, personagens marcantes e uma trama que desafia clichês do gênero.
A publicação do volume 26 marca a continuidade da fase final da série, com conflitos intensos e momentos cruciais para os protagonistas, incluindo Yuji Itadori, Megumi Fushiguro, Satoru Gojo e outros personagens centrais. A expectativa crescente por cada novo volume demonstra como a série conseguiu manter seu ritmo e qualidade mesmo após mais de vinte edições.
Além de Jujutsu Kaisen, outros mangás notáveis ocuparam posições importantes na lista de julho do The New York Times:
A performance de Jujutsu Kaisen não é isolada. Em junho de 2025, por exemplo, os seguintes títulos também apareceram na lista:
Esses dados confirmam a hegemonia dos mangás nas listas de vendas ocidentais e a evolução do gosto dos leitores por obras japonesas que antes circulavam apenas em nichos.
A lista de Graphic Books e Mangás do The New York Times foi criada em outubro de 2019, como parte de um esforço para refletir com mais precisão o crescimento do mercado de quadrinhos, graphic novels e mangás nos Estados Unidos. Desde então, tornou-se um importante termômetro de popularidade e desempenho comercial no setor editorial americano.
Estar entre os primeiros colocados dessa lista significa:
Para o mangá Jujutsu Kaisen, essa posição consolidada representa a confirmação de que a série é muito mais que um sucesso passageiro. Ela se tornou uma referência global do shonen moderno, reunindo elementos clássicos do gênero com temáticas maduras, sombrias e profundas.
O sucesso de Jujutsu Kaisen vai muito além do papel. A obra já foi adaptada para anime em 2020, produzido pelo estúdio MAPPA, e teve recepção calorosa tanto de críticos quanto do público. A segunda temporada do anime, focada no arco de Shibuya e no passado de Satoru Gojo, impulsionou ainda mais o interesse pela série, levando muitos novos leitores a buscar os volumes impressos.
Outro marco da franquia foi o filme Jujutsu Kaisen 0, baseado na prequela da série. Lançado nos cinemas em 2021 no Japão e em 2022 no resto do mundo, o longa arrecadou mais de US$ 180 milhões globalmente, consolidando a força da marca.
Além disso, a série gerou produtos colecionáveis, colaborações com marcas famosas e jogos mobile, tornando-se uma verdadeira potência de marketing e conteúdo transmídia.
A presença constante de mangás como Jujutsu Kaisen nas listas de mais vendidos nos Estados Unidos revela uma mudança no comportamento de leitura do público ocidental. O que antes era considerado “nicho” agora é parte integral do mainstream.
Fatores que contribuem para esse sucesso incluem:
Além disso, o estilo de Gege Akutami — com reviravoltas, dilemas morais e cenas de ação intensas — encontra paralelo com sucessos como Naruto, Bleach e Hunter x Hunter, mas com uma linguagem contemporânea que conversa com os tempos atuais.
O desempenho do volume 26 de Jujutsu Kaisen na lista de best-sellers do The New York Times, ocupando a quarta colocação, é uma prova clara da consolidação da série como uma das mais importantes da atualidade — não apenas no Japão, mas em todo o mundo. Sua permanência nas listas mensais, ao lado de outras obras consagradas, reafirma que o mangá é hoje um produto cultural global, com impacto significativo na indústria editorial e do entretenimento.
O sucesso contínuo de Jujutsu Kaisen não é apenas fruto de sua trama envolvente ou das lutas empolgantes, mas de sua capacidade de tocar temas universais com profundidade emocional, refletindo as angústias e dilemas da juventude contemporânea. Ao mesmo tempo, sua estética marcante e personagens icônicos tornam a experiência visual e emocional inesquecível.
Com a série se aproximando de seus momentos finais, a expectativa só aumenta. Fãs aguardam ansiosamente pelos próximos volumes — tanto impressos quanto animados —, e a influência de Jujutsu Kaisen promete continuar moldando o cenário dos mangás por muitos anos. O reconhecimento do The New York Times é apenas mais uma medalha para uma obra que já entrou para a história.
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